segunda-feira, janeiro 17

O Produtor

Liminha



Arnolpho Lima Filho, mais conhecido como Liminha, nasceu na cidade de São Paulo, em 5 de maio de 1951. É músico auto-didata, compositor e produtor musical. Começou sua carreira como baixista do grupo Os Baobás, antes de ser chamado para acompanhar Os Mutantes em 1970, sendo efetivado na banda posteriormente. Em 1974, se afastou dos Mutantes e deu início à sua atividade de produtor.


Filho de um farmacêutico violinista e violonista e de uma dona-de-casa pianista, Liminha cresceu ouvindo música. Aos 9 anos, enquanto soltava pipa em São Paulo, uma amigo o chamou para ver "tres caras tocando em uma garagem", e ele, que nunca tinha visto uma guitarra antes, caiu de amores de vez pela música e pelo Rock'nRoll. Assim que viu a banda de garagem ensaiando, tratou de fazer um grupo musical na escola, o "The Shermans" que, na verdade era um trio, sem a guitarra base. Mais tarde foi convidado a tocar no "Lunáticos", grupo que se apresentava em programas de televisão. O sonho era se apresentar na "Jovem Guarda", sucesso da televisão na época, mas a pouca idade dos componenetes do grupo, que tocava twist e suf music, ainda não permitia a apresentação no programa de Roberto Carlos e sua "turma".


Passado algum tempo, foi tocar no grupo cover chamado "Baobás". Segundo Liminha, "foi tocando com os Baobás e, por conseguinte, com o Caetano, que conheci "Os Mutantes", nos bastidores de uma emissora de TV." Assim, deixou os Baobás e tocou com os Mutantes em um dos famosos festivais da extinta TV Excelsior de São Paulo. No Festival foi apenas uma música: "Mágica", que foi gravada no álbum "Mutantes", em 1969. Liminha permaneceu no grupo do final daquele ano até por volta de 1975. Em 1976 Liminha muda-se para o Rio de Janeiro e, já no final do mesmo ano, começa a produzir e deixa o contrabaixo de lado. Sua primeira produção, devidamente "assinada" foi no disco das Frenéticas, porém, antes disso, já havia produzido a Banda Black Rio e Carlos Dafé, mas como era apenas assistente de produção, acabou assinando como "direção de estúdio". Daí para a frente, Liminha nunca mais parou de trabalhar como produtor de discos, mas nem por isso deixou de tocar seu contrabaixo, o que faz em gravações de estúdio e em eventuais shows e turnês. Liminha conta que sempre é "convidado" a gravar um disco e fala, rindo: "Pode ser, pode ser... Mas vou chamar alguém para produzir."


Não existe discografia de Liminha como baixista.





Textos e Fontes:
Wikipedia
Entrevista concedida ao site www.jovemguarda.com.br
( www.jovemguarda.com.br/entrevista-liminha.php)
Pesquisa e redação final: CrisViduani















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