Sir James Paul MacCartney
Aproveitando mais uma visita ao Brasil, voltamos às nossas atividades falando um pouco sobre o ilustre baixista, canhoto e quase setentão Sir James Paul McCartney. Ele nasceu em 18 de junho de 1942, em Liverpool, na Inglaterra. Na verdade ele não é "só" um baixista, é também multi instrumentista (toca bateria, piano, guitarra, teclado e outros instrumentos), produtor musical, empresário bem sucedido, enfim, quase um "Midas". Sua empresa MPL Communications detém os direitos autorais de mais de três mil canções, incluindo todas as canções escritas por Buddy Holly (cantor e compositor norte-americano, considerado um dos pioneiros do Rock).
McCartney, como todos sabem, ficou famosos mundialmente como baixista da banda de rock britânica The Beatles, juntamente com John Lennon, Ringo Starr e George Harrison. Lennon e McCartney foram uma das mais influentes e bem sucedidas parcerias musicais de todos os tempos, escrevendo as canções mais populares da história do rock.
Após a dissolução dos Beatles em 1970, McCartney lançou-se em uma carreira solo de sucessos, formou uma banda com sua primeira mulher Linda McCartney, os Wings. Ele também trabalhou com música clássica, eletrônica e trilhas sonoras.
O Livro Guinness dos Recordes declarou Sir MacCartney como o compositor musical de maior sucesso da história da música pop mundial de todos os tempos. Foram 29 composições de sua autoria em primeiro lugar nas paradas de sucesso dos EUA, vinte das quais junto com os Beatles e o restante em sua carreira solo, ou com o Wings.
É considerado por muitos o mais famoso baixista da história do rock e certamente é um dos mais ricos músicos de todos os tempos. Em 2008 foi eleito, pela revista Rolling Stone, o 11º melhor cantor de todos os tempos.
Além de tudo isso, ele ainda atua como defensor ferrenho dos direitos dos animais, contra o uso de minas terrestres, a favor da comida vegetariana e a favor da educação musical. É membro honorário e participante ativo das campanhas do People for the Ethical Treatment of Animals - PETA (pelo tratamento ético dos animais).
McCartney é vegetariano e revelou como tomou essa decisão: "Há muitos anos, estava pescando e, enquanto puxava um pobre peixe, entendi: eu o estou matando, pelo simples prazer que isso me dá. Alguma coisa fez um clique dentro de mim. Entendi, enquanto olhava o peixe se debater para respirar, que a vida dele era tão importante para ele quanto a minha é para mim".
A lenda do "ele está morto"
Há muito anos, em fins da década de 1960, se espalhou pelo mundo o boato de que McCartney havia morrido, quando, no dia dia 12 de outubro de 1969, um telefonema anônimo ao DJ Russ Gibb da radio WKNR-FM de Dearborn, Michigan, informou sobre a morte dele dizendo que se a canção "Revolution 9" fosse ouvida ao contrário seria possível ouvir "turn me on, dead man" (reviva-me, homem morto).
Depois disso, o assunto virou fixação. Um estudante da Universidade de Michigan publicou uma revisão sobre o álbum Abbey Road detalhando vários indícios da morte de Paul McCartney. No dia 14 de outubro, um jornal de Michigan abordou o assunto. A lenda tomou força quando um DJ de Nova York, Ruby Yonge, falou em seu programa da WABC sobre a morte de McCartney. Ruby foi demitido imediatamente porém a rádio WABC podia ser escutada em quase todo o território americano, o que acabou fazendo com que a lenda tomasse proporções gigantescas.
Foram várias as versões sobre sua "morte". A mais comum delas é a de que ele teria morrido em um acidente de carro (evidência que os maníacos pelo assunto teriam encontrado na canção "A Day In The Life"). E a partir de sua morte os Beatles passaram a deixar pistas em seu trabalho sobre o fato. O indício mais forte que teria sido deixado pelos Beatles estaria na capa do álbum Abbey Road. Na capa há um fusca branco com a placa "LMW 281F", o "28 IF" significaria 28 anos se McCartney estivesse vivo (If significa "se" em português).
Além disso, McCartney aparece descalço (como os mortos eram enterrados na Inglaterra), estava segurando o cigarro na mão direita (Paul é canhoto), e na placa do fusca branco as iniciais LMW poderiam significar Linda McCartney Weeps (em português Linda McCartney chora) ou Linda McCartney Widow (Linda McCartney viúva).
Mas MacCartney está aí, vivíssimo (graças aos Céus), esta semana aqui no Brasil, realizando shows e distribuindo talento e alegria para seus fãs.Se você, como eu, não pode ir ao show... Curta o primeiro vídeo abaixo, pra relembrar os Beatles e, no segundo, Sir MacCartney em seu trabalho solo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário